Se jogar ou recuar?

Os momentos de tranquilidade parecem piada para a vida, ela simplesmente olha e pensa "tranquilidade? Comigo não!" e aí a distração toma conta e quando se dá conta, está em pé a frente de uma piscina sem fim, "me jogo ou recuo?".
Eu costumo me jogar, algumas pareciam sem fim mas é que a água era muito suja e eu acabei dando com a cara na parede, tornou-se aprendizado? Talvez mas, eu não desisti de me jogar.
Estive na mesma situação há um tempo atrás, fiquei parada em frente a mais uma piscina e o que eu fiz? Me joguei, ainda não achei o fundo e sinceramente? Espero não achar, eu amo a água e se depender de mim, eu não saio nunca dela.
É louco isso, estranho, te prender a atenção assim, tão fácil, ser tão fascinante, te envolver de um jeito que você não sabe se é certo, só sei que não quero sair, quero continuar nadando. Não quero uma água importada, com cheiros e essências que ninguém ouviu falar, quero apenas uma água limpa e que limpe, que seja leve, que continue provocando o sorriso, as borboletas e as fantasias. Pode dar errado? Talvez mas, eu amo a água e essa piscina em especial, está me cativando cada vez mais, me envolvendo cada dia mais.
Eu continuo nadando e decidi que vou continuar até achar o fundo.

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